"Juliana voltava da escola pedalando enquanto relembrava o que tinha causado o fim do seu relacionamento com Paulo. Antes que pudesse concluir o último pensamento, um grito a despertou do seu transe e um impacto contra uma garotinha a arremessou por cima do guidão da bicicleta.
Se alguns anos atrás o sucesso dos estudantes na alfabetização tornou Juliana uma professora admirada e querida, a rotina já tinha sequestrado todo o ânimo para trabalhar. Mas o acidente despertaria um sentimento totalmente novo e poderoso, que levaria a professora para uma escola da periferia onde ninguém desejava estar.
Naquele ambiente onde a desigualdade e as defasagens de aprendizagem eram tão gritantes, Juliana decide embarcar em uma nova jornada de estudos e implementação de práticas pedagógicas inovadoras para que todos seus estudantes aprendam. Mas ela não sabia que iria enfrentar forças tão poderosas dentro e fora da escola."
"Todos estamos expostos à realidade fantasiosa das redes sociais. Trata-se de um universo paralelo que ressignificou o conceito de amizade, impôs um novo padrão de beleza e favoreceu as demonstrações recorrentes da suposta felicidade alheia. Nesse mundo asséptico e homogeneizado, seres humanos normais sofrem para serem aceitos como realmente são.
Na tentativa de ajustar-se aos padrões de beleza e de comportamento, nada mais fácil e perigoso do que se deixar atrair pela armadilha da comparação. E pode ter certeza de que você está sendo vítima dessa armadilha se, como acontecia com Richella Parham, você tende a comparar-se com as realizações de uma pessoa, com a aparência de outra, com as habilidades de uma terceira... e por aí vai, num ciclo contínuo de comparações e frustrações.
Richella Parham sofreu até compreender como enfrentar essa tendência de não aceitação de si mesma e de hipervalorização dos outros, e decidiu compartilhar conosco a jornada que empreendeu para tornar-se alguém mais confiante em Deus e grata por ser quem é. De forma prática e sensível, ela poderá ajudar-nos a romper com hábitos que nos consomem por dentro e nos impedem de atingir o potencial de vida que Deus nos oferece.
Todos vivemos com a suposição de que somos menos do que aceitáveis, de que deveríamos ser como outras pessoas, de que deveríamos ser diferentes e melhores. Nossos julgamentos às vezes são ilógicos, até mesmo irracionais. Comparamos nossos esforços amadores com a experiência profissional de alguém, nossa situação de iniciante com a posição avançada de outro. Nós nos pesamos na balança e sempre concluímos que nos falta algo.
Ao observar a mim mesma e a meus amigos, percebi que esse jeito de viver era absolutamente exaustivo. Tentar estar à altura de tantos padrões diferentes não nos ajuda a atingir esses padrões; apenas nos cansa.
Richella Parham"
"A maioria das pessoas acha que sabe quem é, mas a realidade não é bem essa. O que desconhecem sobre si mesmas pode não somente machucá-las, mas também causar problemas em seus relacionamentos. Sem compreender como enxergamos o mundo e como fomos moldados, permaneceremos prisioneiros de nossa própria história.
Chega uma hora na vida de todos nós em que é preciso desligar o piloto automático e acordar para a nossa realidade. Ian Morgan Cron e Suzanne Stabile apresentam um modo milenar, mas ainda desconhecido de muitos, capaz de ajudá-lo a compreender sua personalidade e a daqueles que o cercam.
Ao apresentar o Eneagrama, figura geométrica de nove pontas que sistematiza grupos de personalidade com simplicidade e eficácia, os autores descortinam o início de uma jornada de autodescoberta de benefícios extraordinários, de compaixão pelos outros e de amor por Deus."